Do sertão ao serrado
Do sertão ao serrado
Haverá plantação de biriba
Do sertão ao serrado
haverá plantação de coité
Ê, no sertão tem iúna
é parte da história de mestre Bimba
e também engenho velho
e seu tempo de estivaria
refrão
Ê, docas do cais do porto
rosas do lobo me lembra cantiga
e após a vadiagem
ouvir o negro e mestre bimba
Ê camarada
se nós dois andar junto
haja funeral pra caber tanto defunto
refrão
Ê, teve fama e glória
Desde os tempos da velha guarda
Também foi capoeira
Faço parte da sua linhagem
Galho que nunca cai
Vai passando por gerações
Refrão
Emblema
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terça-feira, 7 de abril de 2009
Canto na areia – Carolina soares
Canto na areia – Carolina soares
Um clarão desceu lá de cima
Clareando a roda na areia
Lá do mar ajudava no coro
Janaina é linda sereia
Eu confesso nunca vi nada igual
O axé do meu berimbau
A magia nos camaradas
Numa roda é só alto astral
Pareci o ultimo dia
Pra se jogar a capoeira
Lá do alto Bimba dizia
Isso tudo é só brincadeira
Brincadeira ô ia iá
Vamos jogar capoeira
Brincadeira,
Esse jogo mandingado ta rolando lá na areia
Um clarão desceu lá de cima
Clareando a roda na areia
Lá do mar ajudava no coro
Janaina é linda sereia
Eu confesso nunca vi nada igual
O axé do meu berimbau
A magia nos camaradas
Numa roda é só alto astral
Pareci o ultimo dia
Pra se jogar a capoeira
Lá do alto Bimba dizia
Isso tudo é só brincadeira
Brincadeira ô ia iá
Vamos jogar capoeira
Brincadeira,
Esse jogo mandingado ta rolando lá na areia
sábado, 4 de abril de 2009
Meia Lua Inteira - Carolina Soares (Caetano Veloso)
Meia Lua Inteira sopapo
Na cara do fraco
Estrangeiro gozador
Cocar de coqueiro baixo
Quando engano se enganou...
São dim, dão, dão
São Bento
Grande homem de movimento
Martelo do tribunal
Sumiu na mata adentro
Foi pego sem documento
No terreiro regional...
Uera rá rá rá
Uera rá rá rá
Terça-Feira
Capoeira rá rá rá
Tô no pé de onde der
Rá rá rá rá
Verdadeiro rá rá rá
Derradeiro rá rá rá
Não me impede de cantar
Rá rá rá rá
Tô no pé de onde der
Rá rá rá rá...
Bimba birimba a mim que diga
Taco de arame, cabaça, barriga
São dim, dão, dão
São Bento
Grande homem de movimento
Nunca foi um marginal
Sumiu na praça a tempo
Caminhando contra o vento
Sobre a prata capital...
Uera rá rá rá
Uera rá rá rá
Terça-Feira
Capoeira rá rá rá
Tô no pé de onde der
Rá rá rá rá
Derradeiro rá rá rá
Verdadeiro rá rá rá
Não me impede de cantar
Rá rá rá rá
Tô no pé de onde der
Rá rá rá rá...
Uera rá rá rá
Uera rá rá rá
Terça-Feira
Capoeira rá rá rá
Tô no pé de onde der
Rá rá rá rá
Verdadeiro rá rá rá
Derradeiro rá rá rá
Não me impede de cantar
Rá rá rá rá
Tô no pé de onde der
Rá rá rá rá...
https://www.youtube.com/watch?v=YKYBV9Ef9Iw
Na cara do fraco
Estrangeiro gozador
Cocar de coqueiro baixo
Quando engano se enganou...
São dim, dão, dão
São Bento
Grande homem de movimento
Martelo do tribunal
Sumiu na mata adentro
Foi pego sem documento
No terreiro regional...
Uera rá rá rá
Uera rá rá rá
Terça-Feira
Capoeira rá rá rá
Tô no pé de onde der
Rá rá rá rá
Verdadeiro rá rá rá
Derradeiro rá rá rá
Não me impede de cantar
Rá rá rá rá
Tô no pé de onde der
Rá rá rá rá...
Bimba birimba a mim que diga
Taco de arame, cabaça, barriga
São dim, dão, dão
São Bento
Grande homem de movimento
Nunca foi um marginal
Sumiu na praça a tempo
Caminhando contra o vento
Sobre a prata capital...
Uera rá rá rá
Uera rá rá rá
Terça-Feira
Capoeira rá rá rá
Tô no pé de onde der
Rá rá rá rá
Derradeiro rá rá rá
Verdadeiro rá rá rá
Não me impede de cantar
Rá rá rá rá
Tô no pé de onde der
Rá rá rá rá...
Uera rá rá rá
Uera rá rá rá
Terça-Feira
Capoeira rá rá rá
Tô no pé de onde der
Rá rá rá rá
Verdadeiro rá rá rá
Derradeiro rá rá rá
Não me impede de cantar
Rá rá rá rá
Tô no pé de onde der
Rá rá rá rá...
https://www.youtube.com/watch?v=YKYBV9Ef9Iw
Fuzuê - Carolina Soares
Fuzuê (Clara Nunes)
Berimbau batia
Cabaça gemia
Moeda corria
Eu queria pular...
Ah! Ah!
Eu queria pular...
Ah! Ah!
Escrevi meu nome num fio de arame
E quem quer que me chame
Vai ter que gritar
Eh Camará, Eh Camará
Eh fuzuê
Parede de barro
Não vai me prender (4x)
Maria Macamba perdeu a caçamba
No cateretê
Sambou noite e dia
Que até parecia que ia morrer
Nasceu no quilombo
Aprendeu levar tombo
No canjerê
Foi de cesta no lombo
Com água e pitombo
Trocar por dendê, fuzuê
Eh fuzuê
Parede de barro
Não vai me prender (4x)
Tinha um pé de coqueiro
Cobrindo o terreiro
De onde eu nasci
Eu vi que o coco era oco
E valia tão pouco
Para se subir
Mas eu com um taco de toco
Batia no coco
Pro coco cair
E pegava no coco
Quebrava num soco
Sem repetir, fuzuê
Eh fuzuê
Parede de barro
Não vai me prender (4x)
https://www.youtube.com/watch?v=sQC6uUlG37Y
Berimbau batia
Cabaça gemia
Moeda corria
Eu queria pular...
Ah! Ah!
Eu queria pular...
Ah! Ah!
Escrevi meu nome num fio de arame
E quem quer que me chame
Vai ter que gritar
Eh Camará, Eh Camará
Eh fuzuê
Parede de barro
Não vai me prender (4x)
Maria Macamba perdeu a caçamba
No cateretê
Sambou noite e dia
Que até parecia que ia morrer
Nasceu no quilombo
Aprendeu levar tombo
No canjerê
Foi de cesta no lombo
Com água e pitombo
Trocar por dendê, fuzuê
Eh fuzuê
Parede de barro
Não vai me prender (4x)
Tinha um pé de coqueiro
Cobrindo o terreiro
De onde eu nasci
Eu vi que o coco era oco
E valia tão pouco
Para se subir
Mas eu com um taco de toco
Batia no coco
Pro coco cair
E pegava no coco
Quebrava num soco
Sem repetir, fuzuê
Eh fuzuê
Parede de barro
Não vai me prender (4x)
https://www.youtube.com/watch?v=sQC6uUlG37Y
Tombo do pau- Carolina Soares
olha o tombo do pau
ai a êêê
menina de lá de dentro
traga água pra eu beber
não é sede não é nada
é vontade de te ver
olha o tombo do pau
ai a êêê
eu joguei meu limão verde
por detrás da sacristia
o limão caiu no padre
e no moço que eu queria
olha o tombo do pau
ai a êêê
minha mãe não quer que eu vá
na casa do meu amor
eu vou perguntar a ela
como ela se casou
olha o tombo do pau
ai a êêê
a maré que enche vaza
deixa a praia descoberta
vai-se um amor e vem-se outro
nunca vi coisa tão certa
olha o tombo do pau
ai a êêê
https://www.youtube.com/watch?v=fN8t3bWAFwg
ai a êêê
menina de lá de dentro
traga água pra eu beber
não é sede não é nada
é vontade de te ver
olha o tombo do pau
ai a êêê
eu joguei meu limão verde
por detrás da sacristia
o limão caiu no padre
e no moço que eu queria
olha o tombo do pau
ai a êêê
minha mãe não quer que eu vá
na casa do meu amor
eu vou perguntar a ela
como ela se casou
olha o tombo do pau
ai a êêê
a maré que enche vaza
deixa a praia descoberta
vai-se um amor e vem-se outro
nunca vi coisa tão certa
olha o tombo do pau
ai a êêê
https://www.youtube.com/watch?v=fN8t3bWAFwg
Menino Novo - Carolina Soares
Coro:
Menino novo
Preste atenção
Não julgue o capoeira
Pela cor do seu cordão
As cordas nos enganam
Com motivos e razão
Cada qual tem seu sistema
Então preste atenção
Coro:
Antes de olhar pra corda
Procure se dirigir
Com uma forma de respeito
Pra você não se ferir
Coro:
Menino novo
Preste atenção
Não julgue o capoeira
Pela cor do seu cordão
As cordas nos enganam
Com motivos e razão
Cada qual tem seu sistema
Então preste atenção
Coro:
Antes de olhar pra corda
Procure se dirigir
Com uma forma de respeito
Pra você não se ferir
Coro:
É no balanço do mar - Carolina Soares
Coro:
É no balanço do mar
É no balanço do mar
Que o jangadeiro navega
E não deixa a jangada virar
De manhãzinha
Eu tenho que trabalhar
Antes de raiar o sol
Já tô no mar pra trabalhar
Coro
Antes de entrar no mar
Faço minha oração
Peço a Deus que me proteja
E pra Iemanjá me abençoar
Coro
A vida de um capoeira
É como trabalhar no mar
A maré quando tá cheia
Você tem que aproveitar
Mas quando a maré baixar
Você tem que velejar
Coro
Ê mulher
Avisa meu camarada
Que tô saindo pra pescar
Pra não começar a roda
Enquanto eu não puder voltar
Que eu vou trazer um bom pescado
E a proteção de Iemanjá
coro
É no balanço do mar
É no balanço do mar
Que o jangadeiro navega
E não deixa a jangada virar
De manhãzinha
Eu tenho que trabalhar
Antes de raiar o sol
Já tô no mar pra trabalhar
Coro
Antes de entrar no mar
Faço minha oração
Peço a Deus que me proteja
E pra Iemanjá me abençoar
Coro
A vida de um capoeira
É como trabalhar no mar
A maré quando tá cheia
Você tem que aproveitar
Mas quando a maré baixar
Você tem que velejar
Coro
Ê mulher
Avisa meu camarada
Que tô saindo pra pescar
Pra não começar a roda
Enquanto eu não puder voltar
Que eu vou trazer um bom pescado
E a proteção de Iemanjá
coro
Mundo enganador - Carolina Soares
Oi vivemos aqui nessa terra
Lutando pra sobreviver
O Lugar onde poucos têm muito
E muito sem ter o que comer
Olhando isso eu fico triste
Me pergunto qual é a solução?
Estou feliz por ter a capoeira
Como forma de expressão
Capoeira é uma arte
E arte é obra de Deus
Nesta terra eu não tenho muito (refrão)
Mas tudo que eu tenho foi Deus que me deu (refrão)
Eu tenho um canarinho cantador
Berimbau afinado e um cavalo chotão
E um carinho da morena faceira que me deu
Seu amor e o menino chorão
Ah! Meu Deus quando eu partir
Desse mundo enganador
Pra meu filho eu deixarei
Uma coisa de valor, é é é .
Não é dinheiro, não é ouro, não é prata.
É um berimbau maneiro que eu ganhei do meu avô. (refrão)
Ô, ô, ô, Meu berimbau que toca Iúna e benguela
Toca paz, e toca guerra e toca até chula de amor.
Não é dinheiro, não é ouro, não é prata.
É um berimbau maneiro que eu ganhei do meu avô.
Ah! Meu Deus quando eu partir
Desse mundo enganador
Pra meu filho eu deixarei
Uma coisa de valor, é é é .
Não é dinheiro, não é ouro, não é prata.
É um berimbau maneiro que eu ganhei do meu avô. (refrão)
Ô, ô, ô, Meu berimbau que toca Iúna e benguela
Toca paz, e toca guerra e toca até chula de amor.
Não é dinheiro, não é ouro, não é prata.
É um berimbau maneiro que eu ganhei do meu avô. (refrão)
Lutando pra sobreviver
O Lugar onde poucos têm muito
E muito sem ter o que comer
Olhando isso eu fico triste
Me pergunto qual é a solução?
Estou feliz por ter a capoeira
Como forma de expressão
Capoeira é uma arte
E arte é obra de Deus
Nesta terra eu não tenho muito (refrão)
Mas tudo que eu tenho foi Deus que me deu (refrão)
Eu tenho um canarinho cantador
Berimbau afinado e um cavalo chotão
E um carinho da morena faceira que me deu
Seu amor e o menino chorão
Ah! Meu Deus quando eu partir
Desse mundo enganador
Pra meu filho eu deixarei
Uma coisa de valor, é é é .
Não é dinheiro, não é ouro, não é prata.
É um berimbau maneiro que eu ganhei do meu avô. (refrão)
Ô, ô, ô, Meu berimbau que toca Iúna e benguela
Toca paz, e toca guerra e toca até chula de amor.
Não é dinheiro, não é ouro, não é prata.
É um berimbau maneiro que eu ganhei do meu avô.
Ah! Meu Deus quando eu partir
Desse mundo enganador
Pra meu filho eu deixarei
Uma coisa de valor, é é é .
Não é dinheiro, não é ouro, não é prata.
É um berimbau maneiro que eu ganhei do meu avô. (refrão)
Ô, ô, ô, Meu berimbau que toca Iúna e benguela
Toca paz, e toca guerra e toca até chula de amor.
Não é dinheiro, não é ouro, não é prata.
É um berimbau maneiro que eu ganhei do meu avô. (refrão)
Rainha do mar - Carolina Soares
Quando a maré baixar
Vá lhe visitar
vá lhe fazer devoção
vá lhe presentear
No mar
Mora Iemanjá 6x
Vários negros foram no Brasil
Bantus, Nagôs e Iorubas
Dentro do navio negreiro
Deixaram suas lágrimas correr no mar
No mar
mora Iemanjá 6x
Quando a maré baixar
Vá lhe visitar
vá lhe fazer devoção
vá lhe presentear
No mar
mora Iemanjá 6x
Sua lágrima correu no mar
tocou o peito de Iemanjá
ela podia mudar a maré
Fazer meu navio voltar pra Guiné
No mar
mora Iemanjá 6x
Vá lhe visitar
vá lhe fazer devoção
vá lhe presentear
No mar
Mora Iemanjá 6x
Vários negros foram no Brasil
Bantus, Nagôs e Iorubas
Dentro do navio negreiro
Deixaram suas lágrimas correr no mar
No mar
mora Iemanjá 6x
Quando a maré baixar
Vá lhe visitar
vá lhe fazer devoção
vá lhe presentear
No mar
mora Iemanjá 6x
Sua lágrima correu no mar
tocou o peito de Iemanjá
ela podia mudar a maré
Fazer meu navio voltar pra Guiné
No mar
mora Iemanjá 6x
CHICO PARAUÊ - Carolina Soares
Chico parauê
Coro:
Chico parauê, rauê,
Chico parauê, rauá
Chico parauê, rauê
Pararauê, rauê,
Pararauê, rauá
A dor de uma mãe escrava
Ao ver seu filho se afastar
Vendido para uma fazenda
Como ele fosee
Espécie de animal
Coro
A dor do pai era mais forte
Mais nada podia fazer
Do que se ajoelhar na terra e
Pedir para Deus que queria morrer.
Coro
A água que a gente bebia
Corria logo por ali
Ração era única comida
Palha de coqueiro
Cama pra dormir
Coro
Coro:
Chico parauê, rauê,
Chico parauê, rauá
Chico parauê, rauê
Pararauê, rauê,
Pararauê, rauá
A dor de uma mãe escrava
Ao ver seu filho se afastar
Vendido para uma fazenda
Como ele fosee
Espécie de animal
Coro
A dor do pai era mais forte
Mais nada podia fazer
Do que se ajoelhar na terra e
Pedir para Deus que queria morrer.
Coro
A água que a gente bebia
Corria logo por ali
Ração era única comida
Palha de coqueiro
Cama pra dormir
Coro
Às vezes me Chamam De negro - Carolina Soares
Às vezes me Chamam De negro
Às vezes me chamam de negro
Pensando que vão me humilhar
Mas o que eles não sabem
É que só me fazem lembrar
Que eu venho daquela raça
Que lutou pra se libertar
Que eu venho daquela raça
Que lutou pra se libertar
Que criou o maculelê
Que acredita no candomblé
Que tem o sorriso no rosto
A ginga no corpo e
o samba no pé
Que tem o sorriso no rosto
A ginga no corpo e
o samba no pé
Que fez surgir de uma dança
Uma luta que pode matar
Capoeira, arma poderosa,
Luta de libertação
Brancos e negros na roda
se abraçam como irmãos
Perguntei ao camarada o que é meu
É meu irmão
Meu irmão do coração
é meu irmão
o camarada o que é meu
é meu irmão
meu Irmão do coração
o camarada o que é meu
é meu irmão.....
Às vezes me chamam de negro
Pensando que vão me humilhar
Mas o que eles não sabem
É que só me fazem lembrar
Que eu venho daquela raça
Que lutou pra se libertar
Que eu venho daquela raça
Que lutou pra se libertar
Que criou o maculelê
Que acredita no candomblé
Que tem o sorriso no rosto
A ginga no corpo e
o samba no pé
Que tem o sorriso no rosto
A ginga no corpo e
o samba no pé
Que fez surgir de uma dança
Uma luta que pode matar
Capoeira, arma poderosa,
Luta de libertação
Brancos e negros na roda
se abraçam como irmãos
Perguntei ao camarada o que é meu
É meu irmão
Meu irmão do coração
é meu irmão
o camarada o que é meu
é meu irmão
meu Irmão do coração
o camarada o que é meu
é meu irmão.....
Lei Áurea - Carolina Soares
Lei Áurea
Dorme preso como animais
Acorda cedo pra trabalhar
Era na foice e no machado
Com o facão nos canaviais
Quatorze horas por dia
E sem poder reclamar
O negro caia cansado
E logo era chicoteado
E gritava... não bata neu mais não
Não bata neu mais não, não bata neu mais não
Seu feitor que eu já vou me levantar
Coro:
Não bata neu mais não, não bata neu mais não
Não bata neu mais não
Seu feitor que eu já vou me levantar
Mil oitocentos e oitenta e oito
A lei áurea Isabel assinou
O negro foi jogado na rua
essa lei não adiantou
Com saudades da terra natal
Com aperto no coração
O negro já não apanha mais
Mas continua na escravidão
Libertação, Libertação,
Libertação, olha o negro Libertação
Coro:
Libertação, Libertação,
Libertação, olha o negro Libertação
Dorme preso como animais
Acorda cedo pra trabalhar
Era na foice e no machado
Com o facão nos canaviais
Quatorze horas por dia
E sem poder reclamar
O negro caia cansado
E logo era chicoteado
E gritava... não bata neu mais não
Não bata neu mais não, não bata neu mais não
Seu feitor que eu já vou me levantar
Coro:
Não bata neu mais não, não bata neu mais não
Não bata neu mais não
Seu feitor que eu já vou me levantar
Mil oitocentos e oitenta e oito
A lei áurea Isabel assinou
O negro foi jogado na rua
essa lei não adiantou
Com saudades da terra natal
Com aperto no coração
O negro já não apanha mais
Mas continua na escravidão
Libertação, Libertação,
Libertação, olha o negro Libertação
Coro:
Libertação, Libertação,
Libertação, olha o negro Libertação
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